quarta-feira, 24 de junho de 2009

When the lights go Down

O que nós deveríamos ser,

Quando as luzes se apagam?
Quantos passos?

Qual a direção?

Eu estive caminhando,

Por longos dias, incessantemente

Ao som do profundo,

E singular silêncio

Não é fácil, não é bom,

Mas há momentos em que,

Há necessidade de ouvir,

O som da natureza,

Não sei quando me perdi,

E se soubesse, talvez optasse,

Por permanecer as coisas assim

Como estão neste momento,

Todos os sorrisos, antes,

Doíam como o arder do fogo,

Cada gesto, cada afeto,

O cego-manco, que no vilarejo,

Não valia por meia vida,

Mostrou-me que de sorriso em sorriso

Se constrói a base de uma alma perambulante

O Senhor das minhas posses,

Me mostrou que todo dinheiro no mundo,

Não pode pagar o amor que lhe faltava

Sobre a mesa, à sua direita

Não sei quando me achei,

E quando soube, talvez tenha optado,

Por permanecer as coisas assim,

Como o vento leva à oeste,

Todas as luzes doíam,

Mais que o rasgar das paginas de uma vida,

Uma história, em branco,

Uma melodia em branco

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