O que nós deveríamos ser,
Quando as luzes se apagam?
Quantos passos?
Qual a direção?
Eu estive caminhando,
Por longos dias, incessantemente
Ao som do profundo,
E singular silêncio
Não é fácil, não é bom,
Mas há momentos em que,
Há necessidade de ouvir,
O som da natureza,
Não sei quando me perdi,
E se soubesse, talvez optasse,
Por permanecer as coisas assim
Como estão neste momento,
Todos os sorrisos, antes,
Doíam como o arder do fogo,
Cada gesto, cada afeto,
O cego-manco, que no vilarejo,
Não valia por meia vida,
Mostrou-me que de sorriso em sorriso
Se constrói a base de uma alma perambulante
O Senhor das minhas posses,
Me mostrou que todo dinheiro no mundo,
Não pode pagar o amor que lhe faltava
Sobre a mesa, à sua direita
Não sei quando me achei,
E quando soube, talvez tenha optado,
Por permanecer as coisas assim,
Como o vento leva à oeste,
Todas as luzes doíam,
Mais que o rasgar das paginas de uma vida,
Uma história, em branco,
Uma melodia em branco
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